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História

No ano de 1994, foi pedida ao Conselho Estadual de Educação a licença para abrir uma nova escola. Marta Maria de Souza Rodrigues, responsável pela Escola “Passinhos do Futuro”, então alugou para a nova instituição um prédio, e começou a adquirir material escolar. As matrículas foram feitas naquele ano. Começava a funcionar a Escola.
No início do ano de 1995 foi procurada pela proprietária da Escola Passinhos do Futuro, D. Anésia Ferreira dos Santos, que sempre teve uma história de muitas lutas pela educação e que mantinha um sonho de anos, o de ter sua própria escola.
Uma escola que valorizaria as aptidões de seus alunos, onde se transmitiria conteúdo cultural, onde não apenas se estudaria, mas viver-se-ia também – uma escola de janelas abertas para todas as frentes da vida real. Professores seriam verdadeiros educadores, visando metas altas de aproveitamento das possibilidades individuais, onde educadores, amigo dos alunos, criariam uma atmosfera benevolente, tão necessária ao amadurecimento das qualidades humanas – enfim, a escola cujo ambiente educacional os alunos ajudariam a criar e enriquecer.
Foi então que em 12 de maio de 1995 seu sonho se realizou. A Escola Passinhos do Futuro agora passaria a se chamar “Escola São José”.
O problema central daqueles tempos era a futura sede da escola. Era evidente que seria necessário mudar. A questão era – para onde? Foram feitos cálculos e chegou-se à conclusão que o mais econômico seria aquilo que parecia à primeira vista o mais dispendioso – comprar um terreno e construir.
Construir um prédio próprio?
A ideia existia – a realização parecia impossível. Foi então que a Escola São José representada pela Sra. Anésia Ferreira dos Santos, começou aparecer em nossa cidade. Foi esta Sra. Que convenceu a gerência do Banco do Brasil daquele tempo, do valor das nossas intenções pedagógicas e conseguiu que uma ideia vencesse as deficiências materiais causadas pela falta de recursos, buscando junto ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), valores para a construção do novo prédio.
Foi então fundada a nova Escola São José. A arquiteta fez uma planta bonita, de uma escola moderna.
Em 1996 a Escola ganhou raízes fortes com a chegada de novos alunos e pais – ninguém pensou mais em parar, em entregar os pontos, em desistir. Num dos livros mais sábios da humanidade está escrito a seguinte frase: “Mesmo que não estejas incumbido de levar a obra até o seu aperfeiçoamento – não tens a liberdade de abandoná-la no meio”. Estas palavras caracterizam com fidelidade a luta árdua dos primeiros anos de vida da Escola São José, em que pais, professores e alunos tomaram parte decisiva. Desde os primeiros dias os alunos funcionavam como estímulo; deram inconscientemente mais do que receberam. A vida deles estava ligada à vida da Escola São José – a educação tarefa bem determinada, da qual a escola estava incumbida, não permitiu parar. Os alunos eram nossos, a Escola era deles.
Como estavam orgulhosos nossos alunos em sua nova casa!
No ano seguinte, começamos a sentir fortemente o peso financeiro da construção. O valor financiado não dera para quitar todas as despesas. O saldo negativo se agrava mês a mês.
Mas, graças a Deus e ao nosso trabalho pedagógico, nossa escola cresce cada dia mais. A proposta pedagógica é bem aceita pela comunidade. Pais e alunos sentem-se muito bem na Escola. Professores e funcionários se engajam na luta pela solidez da instituição.
No ano de 1998 a Escola São José passa a se chamar “Colégio São José”.
Sentimentos se misturam no dia-a-dia neste ano. Por um lado, nossos alunos sentem-se felizes na escola; os pais apoiam e aprovam a proposta pedagógica; professores e funcionários não se cansam de levantar a bandeira da escola; por outro lado a situação financeira continua difícil. Esta se agrava mais ainda devido a economia do país.
Mas um sonho não pode morrer!
A luta de todos pela solidez da escola, não se abate diante dos problemas, mas causam-nos mais forças.
1999, O peso e a tristeza desses dias de preocupações, as vibrações da felicidade da sensação de sucesso e de vitória em cada etapa de nossa história são experiências cuja ação os nossos alunos e pais sentirão por toda sua vida. Os alunos e pais viram o espírito vencer dificuldades, presenciaram a realização de um sonho, agiram como força motriz no sucesso da obra, e sem dúvida, levam do Colégio São José algo que só raramente alunos podem levar como recordação do seu tempo de escola.
Nesse ano a escola tornou-se conveniada com a Secretaria Estadual de Educação, acordo feito por ambas as partes. Graças a este convênio não foi permitido que portões de uma escola fossem fechados e sonhos de muitos, destruídos.
E assim, continuamos a relatar a nossa história...
Nossas ações seguem agora mais fortes de braços dados com a Secretaria Estadual de Educação projetos desenvolvidos em diversas áreas do conhecimento, mantêm viva a identidade da escola.
Iniciamos no 2º semestre o Curso Suplência III.
Em 2000 lá estávamos nós. Cada dia mais adquirindo espaço. Nossa proposta pedagógica vai se solidificando e abrindo caminhos mais amplos. Já respiramos mais aliviados financeiramente.
Não se pode deixar de mencionar a cooperação de nosso corpo docente, da administração – colaboradores indispensáveis na vida de um colégio; houve colaboração, sacrifícios, entusiasmo e os alunos só mais tarde verificarão o quanto um ou outro professor lhe deu, com quanto ajudou a dar o brilho de sucesso nesta tarefa difícil que é a educação.
O ano subsequente, fora de grandes realizações e “sonhos”.
Sonhos? Não podemos parar...Sonhamos agora com a construção da quadra coberta.
Os momentos de grandeza humana, de magnanimidade, de generosidade foram decisivos à nossa história, porque não só possibilitaram a continuação do trabalho, mas obrigaram a manter o mesmo num alto nível.
Em 2004, deixamos de ser Escola Conveniada com os Estado e voltamos a ser uma Instituição Privada. Seja abençoada a professora Raquel Teixeira, demonstrando um alto nível de sensibilidade social, ajudando na continuação do colégio num momento difícil, quando da consolidação do convênio entre SEE e Colégio São José.
Disse Goethe que cada pessoa deveria, na vida, plantar uma árvore e construir uma casa. É de fato um privilégio excepcional, quase diria, abençoado, construir um colégio – e ainda um colégio no Brasil, onde só a cultura e o preparo da futura geração podem garantir o progresso e condições dignas de vida para todos.
O passado possui uma força criadora, os ideais continuam agindo. A tradição aumenta a responsabilidade. A meta é elevada. Formar seres equilibrados, pessoas íntegras capazes de um trabalho intelectual de alto nível, valorizar ao máximo as aptidões inatas, evocar curiosidade intelectual, suprimir bloqueios psicológicos e dar a máxima atenção à dignidade humana são as características da atmosfera educacional do Colégio São José.
Nossa gratidão a todos que nos ajudaram e ajudam a progredir – nossos votos de progresso a todos que estão ao nosso lado, trabalhando junto conosco. O Colégio São José é como uma águia sempre levantando vôo. O Colégio São José vence pela integridade de sua vida escolar!
Eu, Simone Maria Ferreira dos Santos, diretora do Colégio São José, registro aqui esta história, que por muitos, em outras palavras, mas com o mesmo significado, poderá também ser contada.